Afinal, quem é, o que já fez e de onde veio Adriano Galdino? Catapultado de uma hora para outra à condição de candidato do governador Ricado Coutinho à presidência da Assembleia, recebi o dossiê que publico abaixo sobre a vida pública dele.
O deputado estadual, Adriano Galdino, responde a mais de 40 processos apenas na primeira instância do Tribunal de Justiça. As acusações são as mais diversas e vão desde apropriação indébita de recursos, utilização de empresa de fachada e até o pagamento de um curso de pós-graduação para a sua irmã com recursos da Prefeitura de Pocinhos.
O vereador de Pocinhos, Francisco de Assis Silva, autor de 30 dessas ações, avaliou como desastrosa a gestão de Galdino à frente do município. “Um ano falando não seria suficiente para listar todas as irregularidades cometidas. Ele deixou R$ 1 milhão em débito com funcionários, recolheu INSS e não repassou e sem contar que deixou a prefeitura sucateada”, revelou.
O prefeito de Pocinhos, Cláudio Chaves, disse que Adriano Galdino não tem respeito com o dinheiro público. “A cidade de Pocinhos sofre até hoje com as conseqüências da sua péssima administração como prefeito. Foram muitos desmandos cometidos e a população não foi prioridade. Galdino responde a várias ações até hoje e em alguns foi condenado por improbidade, despesa não comprovada, desvio de finalidade de recursos, vicio em licitação, entre outras irregularidades”, disse.
O Governo do Estado, por exemplo, possui oito ações contra Adriano Galdino que tramitam na primeira instância, sendo que em duas delas o advogado é o atual procurador Gilberto Carneiro. As ações são as seguintes: 0012012007224-2, 2002007752604-4, 2002008008405-2, 2002008031729-6, 2002008032226-2, 2002007752399-7, 00026785420138152001 e 00025599320138152001.
Na ação popular número 0542005000064-2 ele é acusado de utilizar recursos destinado a obras para outras finalidades. Até cheques emitidos para pagar as obras foram endossados pelo então prefeito e sacados pelo tesoureiro. Segundo a denúncia, o gestor recebeu recursos federais para as obras, teria contratado empresa de fachada para supostamente executar, mas na verdade a prefeitura teria executado o serviço e os recursos federais teriam sido usados em outra finalidade.
Entre os processos figura o de número 0542005000823-1 nele figuram como réu a Cagepa e Adriano Galdino. A empresa Camat Construtora LTDA, que tinha o então prefeito como sócio, após formalização de convite 003/2004 pela Cagepa executou obras e forneceu materiais para ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água em Pocinhos.