Nesta segunda-feira (14), começou em Fortaleza a VI Cúpula do Brics. Ao terminar, hoje (16), o encontro que reuniu os cinco países participantes, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, cumpriu uma agenda em favor do fortalecimento das suas relações, definindo propostas para o desenvolvimento comercial entre os membros e, ainda, a ajuda a outros países em desenvolvimento.
Mas, o maior passo dado pelo grupo, refere-se à criação do Banco dos Brics, o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD). A instituição, que terá sede em Xangai e presidência exercida pela Índia, pretende reduzir a dependência do FMI e Banco Mundial, que são comandados por americanos e europeus. Uma indicação, mais do que clara, da independência necessária a quem almeja crescimento e desenvolvimento.
O Brasil assumirá a presidência do conselho de administração e indicará o novo presidente do NBD, em cinco anos.
Segundo a presidenta Dilma Rousseff, “o banco é extremamente relevante para esses cinco países. Muda as condições de financiamento e cria uma rede de proteção”.
Sinais de uma nova ordem mundial.