Em qualquer parte do mundo a liberdade de imprensa incomoda e o trabalho do jornalista é um obstáculo ao objetivo escuso de quem não quer ser obstaculado. Os corruptos querem que a corrupção tenha acaminho livres e nós somos a pedra no meio do caminho.
Aqui na Paraíba o governador Ricardo Coutinho culpa a imprensa pela divulgação da violência, como se fossem os repórteres quem puxassem os gatilhos. Também carimba como partidário dos seus adversários quem denuncia os desmandos de sua gestão, que são muitos.
De outra parte, até setores equivocados do PT, partido de esquerda que ajudou a a derrubar a ditadura e mudar o Brasil, andam conspirando para sufocar o trabalho da mídia, que divulga os escândalos da Petrobrás e outros que não agaradam a cúpula.
Há um disfarce usado para tolher a liberdade e eles rotularam de Marco Regulatória da Mídia, mas na verdade trata-se de tentativa de abafar o trabalho da imprensa livre, que contraria seus interesses.
ATENTADO TERRORISTA NA FRANÇA
Hoje na França autoridades francesas confirmaram que ao menos 11 pessoas morreram em um ataque terrorista, a tiros, à redação da revista satírica Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (7), em Paris. Outras cinco pessoas ficaram feridos.
Segundo o jornalista Vincent Justin, que trabalha próximo à redação da revista, duas pessoas entraram na redação e atiraram contra os funcionários. Ele contou ue os autores dos disparos diziam: “Vamos vingar o profeta”.
A publicação foi alvo de ataque no passado após publicar charges em 2011 com piadas sobre líderes muçulmanos, disse a emissora de TV da França Ittele.
Testemunhas disseram ao canal de notícias terem visto o incidente a partir de um prédio próximo no coração da capital francesa. “Cerca de meia hora atrás dois homens com capuz preto entraram no prédio com (fuzis) Kalashnikovs”, disse Benoit Bringer à emissora. “Poucos minutos depois, nós ouvimos vários tiros”, disse, acrescentando que os homens depois foram vistos fugindo do prédio.
O presidente francês, François Hollande, disse que todas as redações de Paris estão sob proteção policial.