O presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, teria dado um ultimato ao Padre Severino e este não teria comparecido na reunião que decidiria a data de sua filiação ao partido para disputar a Prefeitura do Conde. O prazo teria sido a última sexta.
A informação acima é a que circula nos bastidores e se existiu ou não o ultimato a verdade é que as especulações sobre a desistência dele da atividade política ganharam agora contornos de prego batido e ponta virada.
O Padre Severino não disputará a Prefeitura do Conde pelo simples fato de que seguirá sua vocação religiosa e tomará conta da paróquia para a qual foi designado, ali naquela região polarizada por Mamanguape.
Ele não reside no Conde, tem amigos lá e deve visitá-los, mas teria concluído que não deve trocar sua batina por um paletó e gravata. Assim como no filme “A última tentação de Cristo”, vejo a sedução do ingresso na política como uma provação que o Padre já superou e não vai morder essa maçã.
Claro que nada impede-o de, por exemplo, indicar um bom nome cristão para compor chapa com a prefeita Tatiana, apresentar idéias que beneficiem a população e pedir que ela as implemente.
O bom cristão é conciliador por natureza e o Padre Severino conquista as pessoas por onde prega pelo estilo humanista, piedoso e progressista, assim como Dom Hélder Câmara foi e Dom Marcelo Cavalheira ainda é.