O Índio é uma figura. Camaleônico, muda de pele a cada movimento. Fez carreira usando a categoria como escada e fez firula de paladino para galgar os espaços do fisiologismo, numa trajetória de fazer qualquer Cabo Anselmo se sentir um aprendiz na arte de ser X9.
Eu devia ter prestado mais atenção na denúncia do deputado Tião Gomes, quando disse que o Índio não respeitava o off e, portanto, não merecia a confiança de ninguém.
Fez de Diego Lima o seu chefe de gabinete na prática e assim esperava agradar Cori e o próprio RC, haja visto que ambos consideram Diego como um irmão e fazem tudo por ele.
Lá na SECOM Diego despachava diariamente e era o filtro que levava ou impedia o acesso ao todo poderoso secretário de Comunicação e até de preposto do governo tem desempenhado o papel na programa de rádio de Samuka.
Bastou o menino se meter em confusão, trazendo o nome da secretaria, do governo e do governador para um atentado violento à liberdade de imprensa, para o Índio mudar a pele e logo ligar para Rubens Nóbrega e Marcela Sitônio se eximindo de responsabilizabilidades e dizendo que Diego não exercia nenhum cargo na SECOM. Por um triz não disse que nem conhecia.
Apesar das ameaças que me fez, Diego, fico solidário com você, um defensor apaixonado do governador e do Índio, abandonado em plena batalha pelo camaleão.
Fica a lição para os outros bajuladores.