Aqui e ali sou abordado por pessoas que me pedem para decifrar Veneziano e os caminhos que seguirá pós-eleição. Repito invariavelmente que, sinceramente, não sei.
E não sei mesmo. Sabia até aquela tarde em que ele resolveu pelo apoio à reeleição do governador Ricardo Coutinho. Hoje, Vené é uma incógnita.
Há quem diga que, sem a presença do irmão Vital no tabuleiro político, ele voará mais leve; há quem diga que, sem a presença do irmão mais velho na cena política, ele ficará acéfalo.
Particularmente, acho que Veneziano e o PMDB perderam a luz própria quando aceitaram os papéis de coadjuvantes do governador.
Ainda não tenho a certeza se Veneziano fará um bom mandato como deputado federal, mas estou convicto que se ele for candidato a prefeito de Campina antecipará sua curva descendente, pois em uma conjuntura adversa não repetirá nem de longe o primeiro mandato e lá na frente quando for feita a comparação ele ficará com saldo negativo na balança.
A pergunta é: conseguirá ele resistir à pressão do grupo político ávido pela volta ao controle da máquina da PMCG? São tantos com saudades dos contracheques da viuvinha que se vai ser bom ou ruim para Veneziano é apenas um detalhe.
Tem gente dizendo também que Veneziano apostará todas as fichas num rompimento entre Ricardo e Cartaxo e, com a concretização desse cenário, o Cabeludo seria alçado à condição de candidato de RC ao governo.
Mas, pergunto, com apenas 15 meses de mandato de prefeito ele renunciaria para disputar o Governo?