O que acontece com um candidato da oposição quando as pesquisas internas do bunker governista detecta ele em curva ascendente, constante e rápida? Assim como um integrante do Big Brother que começa a conquistar o carinho do público, todos os outros brothers partem pra cima com a intenção de queimá-lo.
Faço essa analogia com aquele reality show da Globo, para, comparando a pressão que um líder sofre, explicar o que tem acontecido com o candidato do PMDB em Campina, Veneziano Vital do Rego, vítima de uma pressão coletiva orquestrada pela CODECOM da Prefeitura de Campina, assustada com o avanço da candidatura do ex-prefeito e a estagnação da candidatura de Romero, cada vez mais questionado se será ele mesmo o candidato.
Nas redes sociais Veneziano é acusado de tudo e cada vez que plantam uma notícia contra ele eu fico surpreso com a capacidade criativa dos seus algozes.
Nas rádios a produção de notícia negativa chega a ser ingênua, pois são tantos os fatos ruins atribuídos a ele que o ouvinte acaba desconfiando que trata-se das baixarias da política e não de noticiário jornalístico sério.
A antes surrada CPI do Tesoureiro, que batizei de CPI da Última Bala, numa referência ao fato de o Grupo Cunha Lima focar naquele expediente de rastejo no esgoto como se fosse a única maneira de impedir a vitória do adversário, deu espaço as fantasias individuais que geram várias cartasses, a exemplo do delicado cerimonialista Miltinho, uma rotatória humana a girar por vários sistemas, e que inventou que Veneziano estava a lhe ameaçar, como se o deputado federal não fosse uma pessoa reconhecidamente republicana, afeito ao contraponto na mídia e de personalidade moderada, nunca citado em nenhum tribunal como autor de ações contra a imprensa.
Todos já devem ter percebido que a candidatura de Romero sofre pressões internas e virou um ponto de interrogação. Noutra vibe, Veneziano deslancha e assusta.
Entenderam a avalanche de críticas sob encomenda da CODECOM a Veneziano? Cada vez que ele cresce o desespero leva a turma à pancadaria desenfreada e sem estratégia definida. Apenas bater.
Chegará o dia em que só restará puxar a corda e enforcar o prefeito, substituindo-o pelo filho de Cássio, o Plano P.