Não há como ninguém em Campina negar que a gestão Romero Rodrigues deu um salto de qualidade e que aos poucos ele vai deixando sua marca de gestor prudente, o que muitos confundem com acanhado.
Passada aquela fase equivocada da fixação com o retrovisor, percebe-se que, apesar de o prefeito não ter parcerias com o Governo Federal, as coisas estão fluindo, a cidade ganhando.
Discordo de quem acha que só saindo do PSDB e migrando para um partido da base de Dilma Romero receberia melhor tratamento.
Na relação institucional e automática com o Governo Federal existem coisas pontuais, recursos, obras e ações de cidadania nas áreas de Educação e Saúde, principalmente, que pingam todo mês e com planejamento o bom gestor consegue que cheguem até a população.
Esse Romero que deixou de olhar para o retrovisor e agora foca na fase final do próprio mandato, preocupa-se com o legado que lá na frente o credenciará ou não para outros projetos políticos.
Melhor para Campina, que teve muita sorte nessa década e gestões que a fazem avançar ao inevitável status e porte de metrópole.
Cá pra nós, o melhor que pode acontecer pra cidade é a reforma política esticar o mandato de todos os prefeitos e vereadores até 2016, proibindo a reeleição.
Romero terá mais tempo para concluir seu legado e em 2018, assim como Veneziano, estará apto para assumir outro papel no cenário paraibano.
Em tempo: sou dos que não acreditam que Veneziano voltará um dia a disputar a PMCG e, portanto, não vejo no futuro próximo um confronto entre ele e Romero.